RenovaBio, A Nova Política Nacional de Biocombustíveis
O presidente da República, Michel Temer, sancionou a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27/12/2017). RenovaBio incentiva a produção, o ganho de eficiência e colabora para a redução de emissão de gases de efeito estufa. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de biocombustíveis, tendo gerado 27 bilhões de litros de etanol e 4,2 bilhões de litros de biodiesel em 2017. No entanto, o relator constatou que o Brasil nunca possuiu uma política específica para os biocombustíveis de maneira conjunta.
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A nova política nacional de biocombustíveis busca incentivar a produção do etanol, biodiesel e outros combustíveis fabricados a partir de fontes renováveis. |
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RenovaBio
O RenovaBio cria uma política que reconhece o papel estratégico dos biocombustíveis na matriz energética brasileira que ,hoje em dia, utiliza a força motriz da água para a geração da maior parte de sua energia. A nova política deve baratear o custo de produção do etanol.
Fontes de Energia Renováveis
Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis, como exemplo temos o etanol, criado a partir da cana de açúcar e o biodiesel, fabricado a partir de fontes renováveis como o óleo de soja, gordura animal, óleo de algodão e é um combustível que emite menos poluentes que o diesel.
Objetivos
Entre os propósitos do RenovaBio, estão o de contribuir para o cumprimento pelo Brasil do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, garantir a eficiência energética e redução nas emissões de gases, expandir a produção e uso de biocombustíveis, além de assegurar a competitividade dessas fontes no mercado nacional.
O texto propõe ainda a utilização de créditos de descarbonização, concedidos a produtoras de biocombustível de acordo com a proporção de energia limpa por elas produzida. Quanto maior essa proporção, a empresa obterá mais créditos. Os créditos serão negociados na bolsa de valores e comprados por setores que precisam deles como contrapartida pela emissão de carbono de suas próprias produções.
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