O Que Representou
A 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) foi uma reunião entre líderes de países e que durou de 30 de novembro até 12 de dezembro de 2015 e terminou com o fechamento de um acordo histórico global entre 195 países sobre o clima, intitulado acordo de Paris, acordo que pede corte de emissões como medida para frear o aquecimento global. O grande número de países com a mesma visão representa um novo recorde e demonstra que, agora, entramos em uma nova era.
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A COP21 foi sediada em Paris |
Mudanças Climáticas Antropogênicas
A COP ocorre anualmente desde 1994 e essa foi a vigésima primeira, realizada em Paris. A convenção reuniu mais de 190 líderes de países e seguiu princípios universais, reconhecendo a existência de mudanças climáticas antropogênicas - ou seja, de origem humana. O principal objetivo foi a busca por um novo acordo de extensão global para diminuir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) até 2100, amenizando os impactos do aquecimento global e limitando o aumento da temperatura média global em 2ºC. Esse acordo terá caráter legalmente vinculante e obrigará todos os países signatários a organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra em 1,5ºC até o final do século. Tais estratégias incluem medidas de mitigação e adaptação. As energias limpas - principalmente a solar e eólica - chegaram para criar uma mudança no atual cenário.
Acordo
Segundo o acordo firmado, os países industrializados - Estados Unidos, China, Japão, Alemanha... - serão os responsáveis por liderar esse combate contra o aquecimento global, custeando ações de sustentabilidade nos países emergentes. Qualquer iniciativa e forma de abordagem do tema mudanças climáticas vai incidir claramente sobre o tema energético, já que o jeito como a geração de energia foi feita até hoje é prejudicial ao meio ambiente. A ordem agora é empreender esforços para que não haja um aumento superior a 2ºC até o final do século. O acordo prevê também a doação de U$100 bilhões para custear ações de sustentabilidade nos países mais pobres. Nesse sentido, a luta contra as mudanças climáticas será liderada pelos países desenvolvidos, os mesmos países mais poluentes.
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