Acordo de Paris: Novo Passo Rumo a Ratificação
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12/07) o Acordo de Paris sobre mudança do clima. Acordo substitui metas estipuladas no Protocolo de Kyoto de diminuição da emissão de gases do efeito estufa. O texto agora segue para o Senado Federal. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, classificou como um avanço a ratificação do acordo na Câmara dos Deputados e acrescentou que a relativamente rápida ratificação do acordo sinaliza que o Congresso também está sensível à questão da mudança do clima. A medida da Câmara foi uma resposta ao grande esforço da Frente Parlamentar Ambientalista e da sociedade civil por meio da campanha "Ratifica Já!", lançada há cerca de um mês.
Acordo de Paris é aprovado na Câmara dos Deputados (Fonte: Câmara dos Deputados) |
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Vale lembrar que o acordo é de fundamental importância para que a implantação da energia renovável seja implantada no Brasil. Atualmente dependemos em grande parte das chuvas para geração de energia. No início do ano, quando a tarifa de energia operava em bandeira vermelha ou amarela, era devido à falta de chuva e, por esse motivo, as usinas hidrelétricas passaram a produzir menos energia e o país precisou acionar as termelétricas, que tem custo maior de geração. Isso resultou em cobrança extra.
Porém, se o setor elétrico contasse com painéis fotovoltaicos, a geração ia ser potencializada. O Brasil, por ser um país tropical, possui sol o ano inteiro. Nesse cenário, é um desperdício não aproveitar a energia que vem de graça através dos raios solares.
Principais Pontos do Acordo:
Principais Pontos do Acordo:
- Busca limitar o aumento da temperatura média global abaixo de 2º C em relação aos níveis pré-industriais e empreender esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC;
- Estabelecimento de metas individuais para cada país. No caso do Brasil, o objetivo é reduzir 37% até 2025 e 43% até 2030;
- Cria um mecanismo de revisão a cada cinco anos dos esforços globais para frear as mudanças do clima;
- Promove o financiamento coletivo de um piso de U$100 bilhões anuais para países em desenvolvimento, considerando suas necessidades e prioridades.
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